Mikael Sampaio
18 de mai de 20171 min
Após denuncias feita pelo O Globo ontem fragiliza o presidente no TSE e no Congresso.
Embora o áudio de Temer não seja objeto do processo que corre no TSE, cujo julgamento será retomado em 6 de junho, a sombra lançada sobre o presidente pode influenciar a decisão dos ministros e levá-los a dar uma solução rápida ao escândalo.
No TSE fragiliza o peemedebista no processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, que tramita no Tribunal, e também no Congresso.
Um pedido do afastamento já foi protocolado na Câmara pelo deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) na noite desta quarta-feira. Embora alguns especialistas hesitem em enquadrar a nova acusação como crime de responsabilidade — tipificado como um delito político-administrativo executado durante o exercício da função pública —, há os que enxergam flagrante quebra do decoro e violação à probidade na administração, também previstos na lei do impeachment.
Neste caso o presidente deveria renunciar, uma nova eleição diretas deveria acontece ainda este ano. Prolongar a insegurança institucional pode efetivamente atrapalhar os avanços recém conquistados, além de agravar materialmente a própria situação do atual presidente, aprovação das reformas ficara mais difícil.
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