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  • Foto do escritorMikael Sampaio

Polícias Civil e Militar e Gaeco apresentam resultado da Operação Hostes



As Polícias Civil e Militar de Pernambuco, junto com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), apresentaram, em coletiva de imprensa, o resultado da operação Hostes, nesta quarta-feira (16), na sede da Polícia Civil de Pernambuco. A operação para desarticular uma formação de milícia privada (segurança privada) ocorreu na terça-feira (15), com o cumprimento de seis mandados de prisão, uma condução coercitiva e apreensão de cinco armas, materiais de identificação e uso de segurança (apetrechos), bem como diversos documentos, entre eles planilhas e escalas.

Conforme informações passadas pelas Polícias, o grupo investigado atuava nos municípios de Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru, Toritama e Taquaritinga do Norte como segurança privada, sendo os motivadores da investigação, iniciada em 29 de setembro de 2016, alguns homicídios na cidade de Santa Cruz do Capibaribe e ataques às residências de alguns policiais (um ataque em 2016 e, quatro neste ano). Com os avanços da investigação, constatou-se que o grupo atuava também nos comércios, condomínios e sítios dos outros municípios citados.

A investigação identificou o envolvimento de 10 pessoas na milícia, sendo uma delas assassinada em fevereiro deste ano e outra já presa por outros crimes. A operação Hostes conseguiu cumprir seis mandados de prisão pela manhã dos oito expedidos. Os dois alvos faltantes: um se apresentou à polícia na noite da própria terça-feira (15) e o suspeito de liderar o grupo se apresentou na manhã desta quarta-feira (16), em Caruaru. Tratam-se de quatro policiais militares da ativa, um da reserva; e cinco civis.

Os quatro policiais militares da ativa presos temporariamente nesta operação foram: Waitã Teixeira dos Santos, Adalberto Campelo Alves, Rivaldo Vieira da Silva (apresentou-se na noite da segunda-feira) e Orlay Soares dos Santos (suspeito de ser o líder). Foi cumprido também o mandado de prisão do policial Militar aposentado (reserva), Romildo Gonçalves da Silva.

Já os três civis são: Francinaldo Roberto da Silva Brito, João Paulo Julião de Macedo (Paulo Ceará) e Gilmário Queiroz de Almeida. O outro civil, Otávio Manoel de Brito Neto (Tavinho), suspeito de ser o gerente do grupo, já encontra-se preso por outros crimes. E por fim, Jacson Henrique da Silva, assassinado neste ano.

De acordo com o coordenado do Gaeco, procurador de Justiça Ricardo Lapenda, o MPPE está analisando os elementos para um possível pedido de prisão preventiva dos envolvidos. “A investigação continua e o MPPE aguarda a conclusão dos inquéritos policiais com os relatórios para a análise do oferecimento de denúncias”. Lapenda ressaltou também que a Procuradoria Geral de Justiça, em face da natureza do crime organizado com extensão em vários municípios, vai designar um grupo de promotores de Justiça para atuar em conjunto com os promotores naturais.

Ao final da coletiva, a Divisão de Homicídio do Agreste detalhou que a investigação segue com as suas vertentes já desmembradas, a exemplo da questão disciplinar dos policiais envolvidos; e dos contratantes do serviço de segurança privada.


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