É comum ouvirmos na política que: O trabalho bem feito de um prefeito é o seu maior e melhor cabo eleitoral. Isso deve-se ao instrumento da ‘reeleição’, que possibilita o gestor ser candidato ao menos mais uma vez ao final de um ciclo de quatro anos a frente de um município. E suma, se o trabalho ao longo de quatro anos for bem feito, o prefeito torna-se candidato forte, caso contrário, corre o risco de passar vergonha nas urnas.
Se essa máxima for real, a cidade de Salgueiro, no sertão pernambucano, deverá ser palco de um dos maiores vexames já protagonizados por um prefeito no estado, isso porque os números apontam para uma verdadeira lapada de votos do jovem Fabinho Lisandro sobre o atual gestor, Marcones Sá, que alcançou, segundo pesquisa do Instituto DataTrends, o percentual de 54% de desaprovação popular.
Com uma gestão capenga, deficitária em todas as áreas, Marcones vê seu governo entrar em curto, restando ainda oito meses para o final do ano. Como consequência, seu projeto político perde forças a cada dia, sofrendo perdas importantes para a pré-candidatura de Fabinho, que já é tratado como favorito absoluto, não apenas em pesquisas de opinião pública, mas também no meio político regional e estadual.
Marcones se perdeu, perdeu o prumo da administração e começa assistir a sua gestão entrar em contagem regressiva. A expectativa na cidade é que ele saiba digerir os resultados daquilo que plantou, saiba lidar com o insucesso de sua gestão e tenha condições mínimas de gerir a cidade até o próximo dia 31 de dezembro, quando se despedirá de forma melancólica do comando de uma das principais cidades do estado de Pernambuco.
Texto e fonte por Blog do Alberes Xavier