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  • Foto do escritorMikael Sampaio

Engenheiros dos EUA desenvolvem software para combater escassez de água



Engenheiros da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, apresentaram nesta sexta-feira uma nova ferramenta digital para combater a seca e potencializar o uso de água reaproveitada e da chuva.

A iniciativa, batizada como AquaCharge, pretende ajudar a resolver o problema de escassez de água através da otimização do uso de águas residuais e para reaproveitar a água resultante da chuva e do derretimento de neve.

"Uma ferramenta como esta permite que as comunidades compreendam melhor o potencial de um sistema no qual as águas pluviais e a água reaproveitada se transformam em reserva de água subterrânea", explicou à Agência Efe Jon Bradshaw, um dos engenheiros que integram o projeto.

Para o professor Richard Luthy, diretor da iniciativa, a ideia de reaproveitar a água não é nova, já que estes sistemas são utilizados ao longo de todo o território americano.

Não obstante, o software apresentado hoje permite combinar estes sistemas com o único enfoque de reabastecer as águas subterrâneas com águas residuais que já estão tratadas para o consumo humano.

Uma das maiores preocupações de estados como a Califórnia é que os aquíferos subterrâneos estão secando, o que agrava ainda mais a escassez de água.

Este, no entanto, não é apenas um problema do estado mais populoso do país, já que, segundo dados do Escritório Governamental de Contabilidade (GAO, sigla em inglês) dos EUA para o ano 2024, pelo menos 40 estados terão problemas com o abastecimento de água.

Bradshaw afirma que iniciativas como a AquaCharge permitem que as comunidades se preparem melhor para as secas futuras e os efeitos da mudança climática.

O pesquisador ressaltou que o uso de água reaproveitada está crescendo no mundo todo, mas é necessário melhorar os sistemas de uso e reutilização da água.

A Califórnia, por exemplo, reaproveita atualmente cerca de 15% de suas águas residuais disponíveis. O estado quer dobrar e até triplicar esse número até 2030 e o novo software poderia ajudá-los a chegar a estes níveis, e até superá-los, garantiu Luthy.

A Sociedade Americana de Engenheiros Civis recentemente homenageou os desenvolvedores deste projeto, que ainda não tem data de lançamento.


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