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  • Foto do escritorMikael Sampaio

Covid-19: Secretário Estadual se reúne com representantes de hospitais privados e filantrópicos


Unidades reforçaram que os serviços particulares estão operando dentro da normalidade, inclusive com desmobilização de leitos para o novo coronavírus

O secretário estadual de Saúde, André Longo, participou, na manhã desta terça-feira (27.10), de reunião com representantes do Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado de Pernambuco (Sindhospe), além da Federação de Hospitais Filantrópicos, para tratar da atual demanda de pacientes suspeitos e confirmados da Covid-19 nos serviços pernambucanos. Atualmente, a rede pública estadual possui uma ocupação média de 59%, mantendo uma tendência de estabilidade desde o pico da pandemia.


O Sindhospe também reforçou que os serviços particulares estão operando dentro da normalidade, inclusive com desmobilização de leitos para o novo coronavírus e a retomada da assistência das outras patologias que ficaram reprimidas no período mais crítico do isolamento social. O Sindicato ratificou que, diferente do que vem circulando em mensagens nas mídias sociais, não houve superlotação dos leitos hospitalares.


De acordo com os dados enviados pelas unidades, hoje, são 132 leitos de enfermaria nos serviços privados, com uma taxa de ocupação de 21%. Em relação à UTI, são 202 vagas, 74% delas ocupadas. O secretário André Longo aproveitou para solicitar ao Sindhospe para que as unidades particulares mantenham a Central de Regulação do Estado atualizada sobre as vagas disponibilizadas para os casos suspeitos e confirmados da Covid-19 e as respectivas taxas de ocupação.


Os representantes das unidades hospitalares informaram um aumento de pessoas nas emergências com sintomas gripais leves na última semana, mas sem nenhuma consolidação estatística para que se possa dizer que está havendo uma segunda onda ou um aumento significativo de casos. "Com a reabertura das atividades econômicas e o retorno da intensa circulação de pessoas, alguns serviços da rede privada nos relataram uma maior procura de pacientes com quadros respiratórios leves na última semana, o que pode ser impacto, inclusive, da falta de cuidados da população durante o feriado do dia 12 de outubro", disse o secretário André Longo. O gestor lembrou que, diferente do início da pandemia, quando a indicação era que os casos leves permanecessem em casa, agora, a população está procurando mais a rede ao surgirem os primeiros sinais sugestivos da doença. "No entanto, essa procura se deve pelos mais diversos quadros e não necessariamente da Covid-19, já que há uma série de outras doenças que continuam circulando e provocam sintomatologia semelhante", pontuou.


De acordo com as análises epidemiológicas das últimas semanas, observa-se um leve aumento de 1,1% nas suspeitas de casos leves nos últimos 15 dias.  "Durante o processo de convivência com a doença, flutuações podem acontecer, mas, até agora, essas oscilações estão dentro de um patamar esperado, sem configurar tendência clara de aumento, ou de recrudescimento, ou de uma segunda onda da Covid-19. Ao mesmo tempo, também temos uma queda sucessiva nos casos leves efetivamente confirmados para o novo coronavírus, o que reforça a circulação de outros vírus sazonais e a maior exposição da população a eles", destacou Longo. Atualmente, a rede estadual possui 933 vagas de enfermaria exclusivos da Covid-19, com ocupação de 46%, ou seja, mais de 500 leitos disponíveis.


Em relação aos casos graves, o secretário André Longo também reafirmou as quedas sucessivas nas ocorrências, como também dos óbitos. "Com isso, e após criteriosa análise epidemiológica, o Governo do Estado e a Prefeitura do Recife desmobilizaram mais de 1,5 mil leitos e, mesmo assim, a média de ocupação permanece, hoje, abaixo de 60%", frisou. O gestor ainda disse que a rede de saúde continua com capacidade de mobilização para, se necessário, retomar leitos para assistência à Covid-19. Hoje, a rede estadual possui 785 leitos de UTI, com ocupação de 75%, ou seja, com 200 vagas disponíveis para acolher pacientes.


Em relação às mensagens que circulam nas mídias sociais, André Longo foi enfático: "não podemos tomar medidas por uma impressão de um dia ou de outro, ou por uma situação que aparece apenas em uma semana epidemiológica. Precisamos configurar tendência, analisar os números. A gente não deve se precipitar em nenhum tipo de medida, mas ressalto que estamos observando os cenários diariamente. Se for preciso tomar alguma medida mais rígida, nós vamos tomar, mas isso é acompanhando o cenário, os indicadores".


"Continuamos, por determinação do governador Paulo Câmara, monitorando, diariamente, os indicadores e vamos permanecer com o máximo de transparência para levar a informação real e verdadeira para a população. E lembro que, para evitar um novo aumento nos índices de contaminação pela Covid-19, dependemos somente de nossas próprias atitudes. O vírus continua circulando e, para não termos mais mortes e um aumento na ocupação dos hospitais, cada um precisa fazer sua parte: usando a máscara corretamente, lavando as mãos com frequência e praticando o distanciamento social, evitando as aglomerações", finalizou Longo.

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