O módulo esportivo do distrito de Moreilândia/PE, batizado de Estádio Municipal Edmundo Coelho Junior, foi inaugurado no dia 19 de agosto, com muita alegria por parte da gestão. Porém, a população local percebeu que o estádio estava longe de ser o que esperavam. Problemas estruturais foram constatados, colocando em dúvida a qualidade da obra e o destino dos recursos investidos.
Segundo dados oficiais, o estádio custou cerca de 800 mil reais, sendo financiado por emendas e pela prefeitura municipal. O objetivo era oferecer um espaço adequado para a prática de atividades físicas e a realização de eventos esportivos e culturais.
No entanto, o que se viu foi um estádio com diversas falhas estruturais, que comprometem a sua funcionalidade. Rachaduras nas paredes foram observadas, sendo possível até mesmo atravessar uma mão de um lado para o outro. O campo não possui grama, apenas terra batida. A arquibancada é pequena e não comporta nem 300 pessoas.
A comunidade de caririmirim, distrito de Moreilândia/PE, ficou indignada com o resultado do módulo esportivo. Os moradores esperavam um estádio com uma infraestrutura de qualidade, que atendesse às suas necessidades e promovesse o desenvolvimento da região. Eles afirmam que o valor investido na obra não condiz com a qualidade que foi entregue, e que há má gestão dos recursos públicos.
Diante dessa situação, é necessário que os órgãos competentes fiscalizem a obra e apurem as responsabilidades. A comunidade de caririmirim merece respeito e transparência. O módulo esportivo deveria ter sido reformado adequando às normas técnicas e às demandas da comunidade. O esporte é um instrumento de inclusão social e cidadania, qual incentivo os jovens tem ao receber um estádio, praticamente do mesmo jeito? (Por Veja no Sertão)